Sinopse
O filme é uma adaptação do clássico do argentino Adolfo Bioy Casares, e narra a trajetória de um homem que foi condenado por motivos políticos e acaba fugindo para uma ilha deserta do Pacífico. A ilha era conhecida por ser foco de uma epidemia letal, e lá encontravam-se máquinas misteriosas e um grupo de turistas que se divertiam sem ter conhecimento da presença dessas máquinas.
Título: L'Invenzione di Morel (Original)
Ano: 1974
Direção: 106 min
Duração: Emidio Greco
País: Itália
Gênero: Ficção Científica
Li o conto, em vez de ver o filme. SPOILER = Acredito que o desfecho do livro, quando se discute a transferência da alma para a máquina (constituindo-se a morte do indivíduo e a transferência para a imagem), faz-se pensar em uma transferência de consciência. As projeções parecem ser simples mídias, sem SO ou AI inserido, o clímax do filme seria a solidão do indivíduo e ao apego emocional aos objetos; porém, nos trechos onde as projeções sobrepõem ao aspecto do real (uma "invasão do virtual ao real") faz pensar o quanto uma projeção pode ser densa e aprisionar um indivíduo. Porém, me veio umas dúvidas, será que o indivíduo já não está aprisionado de um modo, como um arquivo corrompido? Ou será que ao ter sua projeção na invenção, ele irá continuar ignorado por ser simples mídia ou há possibilidade de realmente uma transferência de consciência? E o principal essa relação emocional com o objeto (uma projeção/ideia) é algo aceitável?
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